Não sei se te
amo. Não sei te odeio. Não sei se te quero longe, muito menos se te quero perto
de mim. Não te quero como homem, ou como mulher, ou como bicho, ou como objeto.
Não sei como, só sei que não te quero. A rejeição só tem uma cor, e ela é
púrpura. Talvez como um céu embriagado e encantado com sua própria imensidão. Onde
os apaixonados, amigos, pais e filhos, conhecidos ou até mesmo desconhecidos se
encontram, sem maiores pretensões, senão de deixar cada qual em seu canto. Todos
pintados em um único tom.
Gilmar Ribeiro (piu!)
05.07.2009 às 02h32
*Não revisado
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