segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Não sei se te amo. Não sei te odeio. Não sei se te quero longe, muito menos se te quero perto de mim. Não te quero como homem, ou como mulher, ou como bicho, ou como objeto. Não sei como, só sei que não te quero. A rejeição só tem uma cor, e ela é púrpura. Talvez como um céu embriagado e encantado com sua própria imensidão. Onde os apaixonados, amigos, pais e filhos, conhecidos ou até mesmo desconhecidos se encontram, sem maiores pretensões, senão de deixar cada qual em seu canto. Todos pintados em um único tom.

Gilmar Ribeiro (piu!)

05.07.2009 às 02h32
*Não revisado

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